sexta-feira, 16 de julho de 2010

Invictus

Assisti ao filme Invictus recentemente levada pela "febre da Copa". O filme conta como Nelson Mandela conseguiu através de um esporte pouco popular na África do Sul, pelo menos entre os negros, o rugby, unir o povo. O filme em si é um pouco maçante, mas a interpretação de Morgan Freeman, na pele de Mandela, e o poema "Invictus", de William E. Henley, valem muito a pena. Passei a admirar ainda mais Nelson Mandela após o filme. O poema ajudou-o a suportar as agruras do cárcere e tem versos realmente motivadores. O grande papel da arte é fazer-nos pensar. Invictus, filme e poema, cumprem bem esse papel.
Abaixo vai a tradução do poema:

Invictus

Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.

(William E Henley)

4 comentários:

  1. Assisti a esse filme também e me impressionei com a importância do esporte na vida de alguém, apesar de o Rugby ser um esporte jogado em sua maioria por brancos, o filme mostra bem isso, ele traz para a vida da população africana a felicidade, em contraste com a realidade miserável em que vivem. Na história, esse time de rugby representa para os negros, que são a maior parte da população, o apartheid, já que o time é liderado por brancos. O que Mandela faz, e o que impressiona no filme, é mostrar para um povo faminto de vingança e oprimido pelo apartheid que todos são iguais independente da raça ou cultura. E que não importa o que tenham sofrido, eles tem liberdade sobre suas ações, o que Willian Henley diz no poema: "Nem por pesada a mão que o mundo espalma/Eu sou o dono e senhor de meu destino/ Eu sou o comandante de minha alma."
    P.S.: muito boas as postagens do blog Samira, parabéns.

    Flora Brasil

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  2. nossa , assisti o filme e acabo de ler o poema pela primeira vez ... o poema traduz muito bem o que foram as lutas de Nelson Mandela, que foi persistente e convicto de que queria um mundo melhor durante todo tempo ... muito bom o poema ...
    Adeilson Ribeiro

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  3. Simplesmente perfeeito! voou alugar o filme pra mim ver!

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  4. O pedacinho do filme que eu vi já gostei,
    vou ver se alugo!!!

    Matheus Porto aqui !

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