sexta-feira, 16 de julho de 2010

Diário de Zlata

O que sente uma criança diante da brutalidade da guerra? Como pode brincar, estudar, viver, enquanto a morte, o medo, o abandono e a intolerância chegam cada vez mais perto de seu lar? Como pode se adaptar a um cenário tão cruel?
Tenho me feito essas perguntas durante a leitura de Diário de Zlata. E é o próprio livro quem tem me respondido. E me levado de volta aos meus onze, doze anos, pois é inevitável para o leitor não se colocar no lugar da menina e viver com ela seus anseios e alegrias de adolescente. E também o medo e a angústia trazidos pela guerra. Zlata tem 11 anos e mora em Saravejo, na Bósnia.
O ano é 1991 e o país começa a viver sua quinta guerra no século. Em seu diário, como também fez Anne Frank, Zlata nos conta seu dia-a-dia, em que se mesclam os sonhos e os desejos juvenis com os horrores da guerra.
O que fica cada vez mais claro, para nós leitores, é o quanto a guerra pode ser injusta. Através das palavras de Zlata, somos levados a olhar o mundo com seus olhos e a perceber como os conflitos criados pelos adultos atingem cruelmente as crianças, cerceando sua liberdade e maculando sua inocência.
Estou no início da leitura, mas quis comentar um pouco das reflexões que ela tem me proporcionado. Depois, quando terminar, falo mais um pouco sobre esse livro inquietante.

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